Memorial

Marcos Paulo Oliveira dos Santos

16 anos

Marcos Paulo sonhava em ser jogador de futebol e poder dar tudo de melhor para D. Alvina, a avó que o criou e com quem ele era extremamente ligado. Era estudante no Jaraguá, zona norte de São Paulo, onde morava com a avó e, além da escolinha de futebol, fazia um curso profissionalizante.

Foto: Desirée Azevedo

Memória

Meu nome é Alvina Fagundes. Era meu neto, o Marcos Paulo, que eu criei desde os 3 anos. E era um menino muito bom, amoroso, que eu amava muito. Cuidei dele mais do que dos meus filhos, que nem meus filhos eu fiz o que eu fiz por ele. 

Então, a falta que eu tenho dele hoje é um vazio tão grande, que eu não consigo ter esse vazio que eu sinto. A saudade com a dor é demais. E esse vazio que eu tenho do meu neto, não tem dinheiro no mundo que possa me pagar. 

Mas nós queremos justiça, que Deus… que os homens dessa terra merecer que se faça justiça, que nós queremos justiça. 

Eu amava meu neto e eu sofro muito ainda com a perda do meu neto. Uma dor com uma saudade muito grande. Ele era muito amoroso. Era meu companheiro. E, infelizmente, a vida dele foi ceifada. Não só a dele, mas a dos outros jovens também 

(D. Alvina, avó de Marcos Paulo)

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